Crítica - Precarious (2020)


Realizado por Wes Terray
Com Juliana Frick, Dashiell Hillman, Andrey Pfening

Foi uma das estreias mundiais do FantasPorto 2020, mas embora o conceito de thriller noir sci-fi que o move até se revele algo interessante e misterioso, devo confessar que é bastante difícil avaliar positivamente este “Precarious”. E digo-o porque embora tenha uma premissa promissora e um espírito algo diferente, a certa altura parece que o filme perde o rumo e começa a deambular em direção à mediocridade.
Estamos perante uma produção independente norte-americana com poucos meios mas com uma certa alma que tenta produzir algo mais do que é capaz. Tecnicamente até se revela interessante, sendo possível encontrar elementos muito bonitos e fortes, como o estilo mid-century/nostálgico que o filme apresenta do início ao fim e que é conseguido pela via do guarda roupa, da fotografia, dos cenários ou até mesmo do belo trabalho de câmara. O problema está num argumento que poderia ter dado mais, mas que se perde na previsibilidade e eventualmente numa banalidade imprecisa. Fica sempre a sensação que lhe falta algo e que poderia ter sido melhor É certo que alguns traços de amadorismo também não ajudam à sua causa, mas com tantas boas ideias na sua base, “Precarious” tinha obrigação de ser um pouco melhor e menos entediante.

Classificação - 2 Estrelas em 5

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