Crítica - Berlin Syndrom (2017)

Realizado por Cate Shortland
Com Teresa Palmer, Max Riemelt

Em 2017, “Berlin Syndrom” passou algo despercebido e, na altura, não deixou fortes marcas junto do público. E não surpreende, já que não se trata de uma grande produção ou um filme com grande atração comercial. É, ainda assim, um thriller psicológico que é trabalhado de uma forma competente e que acaba por presentear o espectador com uma história simples, mas que promove bons elementos de suspense e de violência psicológica gratuita. Talvez por isso, “Berlin Syndrom” tenha conquistado uma nova vida aquando a sua exibição na Netflix. 
E o teor psicológico é, de facto, o grande atrativo deste projeto, cuja intriga segue a jornada de sobrevivência de Clare (Teresa Palmer), uma jovem australiana que está a passar férias em Berlim, onde conhece Andi (Max Riemelt), um jovem carismático que a conquista. A atração entre os dois é instantânea e eles acabam por passar uma noite juntos no apartamento dele. Mas quando Clare acorda na manhã seguinte, ela percebe que está presa no apartamento de Andi.
Ao explorar temas que envolvem violência psicológica, violência sexual, sequestro e uma versão tímida do complexo Síndrome de Estocolmo, “Berlin Syndrom” arrasta-nos para uma trama quase claustrofóbica mas muito bem montada que usa o sofrimento da protagonista para montar um ambiente de suspense e intriga que mexe com as emoções. É certo que está longe de ser um filme muito ritmado ou dinâmico, mas não há dúvida que é psicologicamente envolvente que, embora algo previsível no seu desenrolar, desenvolve habilmente o lado emocional da história!

Classificação - 3 Estrelas em 5

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