Crítica - Overlord (2018)


Realizado por Julius Avery
Com John Magaro, Wyatt Russell, Pilou Asbæk

Produzido por J.J. Abrams, “Overlord” mistura ação, terror e ficção cientifica no contexto da 2ª Guerra Mundial. A sua história transporta-nos até às vésperas do Dia D e acompanhamos uma patrulha de paraquedistas norte-americanos que cai em território francês ocupado pela Alemanha Nazis para realizar uma missão crucial para o sucesso da invasão. Incumbidos de destruir um transmissor de rádio no topo de uma igreja fortificada, os soldados unem forças com uma jovem aldeã francesa para neutralizar a torre. Mas, num misterioso laboratório nazi por baixo da igreja, os militares, em desvantagem numérica, ficam cara-a-cara com inimigos nunca antes vistos. 
Em 2009, o filme norueguês "Dead Snow" aproveitou e potencializou a temática de zombies nazis para promover um filme de terror diferente que acabou por conquistar ovações na Europa. Esta temática foi também aproveitada por "Overlord" de uma forma mais subtil e mais comercial que rende, apesar de algumas falhas óbvias, um razoável produto de entretenimento. Como já se disse existem algumas falhas graves, nomeadamente no que ao argumento diz respeito, mas há um elemento que se destaca pela positiva e que se revela a grande estrela deste projeto. Trata-se da sua componente técnica/visual que ajuda a elevar o filme e a torná-lo bem mais apelativo para o grande público. Para além de acertar em detalhes como a caracterização ou os cenários, "Overlord" surpreende sobretudo nos efeitos visuais. Um dos melhores exemplos desta primazia acaba por ser a sua sequência de abertura que está ao nível de alguns dos grandes blockbusters de Hollywood.
É verdade que em 2018, "Overlord" passou até um pouco despercebido pelas salas de cinema. Mas provavelmente agora que está em exibição na Netflix poderá ganhar uma nova vida e poderá conquistar mais alguns fãs....

Classificação - 2,5 Estrelas em 5

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