Crítica - 10x10 (2018)

Crítica - 10x10 (2018)

Realizado por Suzi Ewing

Com Luke Evans,  Kelly Reilly


Perdido no cinema, mas com nova vida na Netflix, o thriller "10x10" comprova que nem todos os filmes foram feitos para as salas de cinema. Este é um daqueles filmes que resulta na perfeição no streaming e, talvez por isso, esteja agora a receber mais atenção na Netflix do que quando passou pelos cinemas em 2018. Realizado por Suzi Ewing, "10x10" tem o bem conhecido Luke Evans no papel de um homem que rapta uma florista e prende-a na sua pequena sala de pânico que mede 10 metros por 10 metros (daí o título do filme) e, embora no início os seus motivos possam parecer perversos, certo é que as suas razões vão-se tornando mais claras com o tempo.

Uma das grandes forças de "10x10" reside no seu twist e, por isso, convém não estragá-lo porque eleva efetivamente este thriller para uma dimensão positiva. No início pode até parecer um filme previsível e algo aborrecido, mas com o avançar da história vai ficando mais intenso e interessante e acaba de uma forma verdadeiramente surpreendente e com uma dinâmica completamente oposta à que marca o início. 

Não é uma grande maravilha do cinema independente, mas dentro das suas limitações consegue fornecer alguma surpresa e intensidade ao espectador. Está também muito bem filmado e conta, ainda, com um duo de atores competente nos dois papeis principais. Evans e Kelly Reilly dão um ar de sua graça e cumprem o que lhes é pedido. O mesmo pode ser dito na generalidade sobre este thriller.


Classificação - 3 Estrelas em 5

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