Crítica - Army of the Dead (2021)

 Revelado o Primeiro Trailer de Army of the Dead, Próximo Grande Projeto da Netflix Que é Realizado Por Zack Snyder

Realizado por Zack Snyder
Com Dave Bautista, Ella Purnell, Ana de la Reguera

Falamos de "Army of the Dead" no início do ano quando fizemos a antevisão dos grandes lançamentos da Netflix para 2021. Esta obra foi, aliás, apontado por toda a imprensa como uma das grandes estreias da Netflix do primeiro semestre e certo é que esta obra realizada por Zack Snyder confirmou as expectativas e justificou o seu orçamento de mais de 70 Milhões de dólares!

Dave Bautista, Ella Purnell, Omari Hardwick, Ana De La Reguera, Theo Rossi, Matthias Schweighöfer, Nora Arnezeder, Hiroyuki Sanada, Garret Dillahunt, Tig Notaro, Raúl Castillo, Huma Qureshi, Samantha Win, Richard Cetrone e Michael Cassidy integram o elenco deste filme de ação e terror que desenrola-se durante um surto de zombies em Las Vegas, nos Estados Unidos. A sua trama segue um grupo de mercenários que faz uma aposta final, aventurando-se na zona de quarentena para tentar realizar o maior assalto de todos os tempos.

Impulsionado por uma forte onda mediática que parece ter ajudado a revitalizar os conteúdos sobre zombies (que perderam fulgor desde que "The Walking Dead" deixou de ser um sucesso  global), "Army of the Dead" apresenta um projeto que se diferencia no seio deste subgénero devido a uma combinação astuta entre ação e comédia.Embora os elementos de ação sejam a estrela do produto e justifiquem o seu sucesso junto do público, temos também que justificar o tom humorístico que o filme tem a espaços e que ajuda a diferenciá-lo. O seu grande problema não está, portanto, nesta combinação, mas sim na trama que a sustenta. 

O seu enredo é bastante frágil a todos os níveis. É bastante genérico, previsível e perde-se completamente na sua simplicidade. Pode-se dizer que o argumento não acompanhou a destreza das sequências de ação nem a criatividade de alguns conceitos que o filme apresenta, como tigres zombies, zombies capazes de se reproduzirem ou até uma sequência de abertura que apresenta uma protagonista feminina que é rapidamente morta...juntamente com a sua filha. É por isso difícil de compreender como é que um enredo tão fraco conseguiu gerar um filme de quase três horas. O facto é que gerou, mas muito do material produzido não é de qualidade e poderia ter sido facilmente cortado, algo que geraria um filme de uma hora e meia muito mais gratificante a todos os níveis que poderia facilmente marcar um ponto de viragem na nova vida deste subgénero...


Classificação - 2,5 Estrelas em 5

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