Crítica - The Reckoning (2020)

 

Crítica - The Reckoning (2020)

Realizado por Neil Marshall 
Com Sean Pertwee, Joe Anderson, Charlotte Kirk 

Lançado no FantasPorto 2021, "The Reckoning" chega, esta semana, às salas de cinema nacionais. Após ser exibido em festivais de fantasia no Canadá e Alemanha, "The Reckoning" revelou-se um dos filmes mais comerciais desta edição do FantasPorto, daí não ser estranho observar a sua estreia no circuito comercial. 
Com esta sua nova obra, Neil Marshall, que no passado brilhou com o aclamado "The Descent", transporta-nos até Inglaterra em 1665. No rescaldo da Grande Peste e no meio das subsequentes caças às bruxas, Grace Haverstock (Charlotte Kirk), uma viúva que perdeu o marido para a peste, é falsamente acusada de bruxaria pelo senhorio (Steven Waddington) após rejeitar os seus avanços. Atirada para a prisão por um crime que não cometeu, Grace enfrenta interrogatórios e cruéis torturas às mãos do caçador de bruxas mais implacável de Inglaterra, mas enquanto enfrenta a dor, é o próprio diabo que começa a abrir caminho pela sua mente...

Embora longe da qualidade de "The Descent", "The Reckoning" saltou à vista como um dos filmes mais ambiciosos do certame. Uma das suas mais valias são os seus valores de produção  que, conjugados com o talento de Marshall, rendem um produto técnico competente. É certo que a trama no seu global não acompanha este valor acima da média, isto porque aposta numa narrativa algo confusa que espreme praticamente todo o seu sumo de terror de sequências gráficas e do seu consequente "shock value". 
Numa altura em que já estrearam (e ainda vão estrear) projetos muito aguardados do género, "The Reckoning" corre o risco de passar despercebido. Mas para os ávidos fãs de terror pode representar uma escolha a ter em conta, especialmente se aprecia os mais raros filmes de terror de época...


Classificação - 2,5 Estrelas em 5




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