Crítica - The Unholy (2021)

 Produzido por Sam Raimi e Com Diogo Morgado No Elenco, The Unholy Promete Surpreender....E Assustar

Realizado por Evan Spiliotopoulos

Com Jeffrey Dean Morgan, Katie Aselton, William Sadler, Diogo Morgado


Sam Raimi é, como se sabe, um dos mestres do terror moderno. Para além de já ter realizado vários projetos do género bem conhecidos do público,  como o clássico "Evil Dead", Raimi tem também um vasto currículo como produtor de obras semelhantes, sobretudo neste novo século. Entre algumas dos seus projetos de produção mais famosos encontramos "Don't Breath!"ou "Crawl", mas também encontramos alguns fracassos como o remake de "Poltergeist" e, agora, este "The Unholy"/ "Santuário das Sombras"

Com direção do estreante (como realizador) Evan Spiliotopoulos, "The Unholy" segue a história de Alice, uma jovem com deficiência auditiva que, após assistir a uma suposta  aparição da Virgem Maria, é inexplicavelmente capaz de ouvir, falar e curar os doentes. À medida que a notícia se espalha e as pessoas se reúnem para testemunhar os seus milagres, um jornalista caído desgraça, que procura reviver a sua carreira, visita a pequena cidade da Nova Inglaterra para investigar o caso. Mas quando eventos terríveis começam a acontecer por toda parte, este jornalista começa a questionar se esses fenómenos são obras de uma divindade....ou de um demónio.

É fácil de perceber que Raimi teve pouca influência na criação deste projeto. Não é de todo um filme que se associe ao seu estilo tão característico, mas acima de tudo é um filme que deixa muito a desejar no campo do terror e este é um terreno que Raimi por norma não descura. Em termos comparativos podemos olhar para "The Unholy" da mesma forma que se olhou para o recente "The Nun". Também aqui a expectativa era grande, mas no final tudo acabou por desiludir. Mas a principal desilusão foram mesmo as suas fracas sequências de terror e a sua incapacidade de promover um terror tenso e demoníaco por via da sua principal figura maléfica. A mesma crítica pode ser feita a esta produção que, apesar de uma premissa com potencial, nunca consegue arrebatar o espectador e, muito menos, o típico apreciador de filmes de terror. 

É verdade que a trama escrita por Spiliotopoulos até denota um certo requinte na forma como tenta contextualizar e desenvolver as origens da entidade que se esconde por detrás da Virgem Maria, mas também na forma como a relaciona com Alice. É pena que esta criatividade não tenha tido eco nos restantes elementos do filme.


Classificação - 2 Estrelas em 5


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