Crítica - Last Night in Soho (2021)

 Várias vezes adiado devido à Pandemia Covid-19, “Last Night in Soho” acabou por perder o seu ímpeto por via de tantos atrasos e, quando finalmente chegou aos cinemas, o seu momento já havia passado. Isto refletiu-se primeiramente no seu fraco desempenho comercial, mas também viria a afetar a sua relação com o espectador que, após uma elevada expectativa inicial, acabou por perceber que talvez tivesse depositado fé a mais neste thriller psicológico de Edgar Wright.

Realizado por Edgar Wright

Com Thomasin McKenzie, Anya Taylor-Joy e Matt Smith


Várias vezes adiado devido à Pandemia Covid-19, “Last Night in Soho” acabou por perder o seu ímpeto por via de tantos atrasos e, quando finalmente chegou aos cinemas, o seu momento já havia passado. Isto refletiu-se primeiramente no seu fraco desempenho comercial, mas também viria a afetar a sua relação com o espectador que, após uma elevada expectativa inicial, acabou por perceber que talvez tivesse depositado fé a mais neste thriller psicológico de Edgar Wright.
Esta é a história de uma doce e inocente rapariga, apaixonada por design de moda, que misteriosamente consegue cruzar as fronteiras do tempo e entrar na Década de 1960, onde conhece uma deslumbrante aspirante a cantora que a inspira. Mas pese embora o glamour inerte da Londres dos Anos 60, esta cidade esconde também muitas surpresas negativas que conduzem a uma surpreendente trama criminal com consequências sombrias.
Embora longe das altas expectativas criadas, “Last Night in Soho” revela-se um thriller razoável com uma estética muito apelativa e uma trama que mantém o desfecho escondido até perto do final, provando assim que quem nem tudo o que parece…é.  Mas embora esteja assente numa curiosa e dinâmica premissa, o enredo falha na hora de motivar o espectador e prendê-lo a cada passo que dá em direção à resolução do mistério, acabando assim por perder muito do potencial perturbador da trama e diminuindo assim o seu resplendor. Havia espaço para mais suspense e, acima de tudo, para uma maior envolvência macabra do que aquela que nos é presenteada…e talvez esta maior aposta no gore e no extravagante poderia ter dado azo a algo mais diferenciado.


Classificação - 3 Estrelas em 5

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