Crítica - The Lodge (2019)

 

Crítica - The Lodge (2019)

Realizado por Severin Fiala, Veronika Franz 
Com Riley Keough, Jaeden Martell, Lia McHugh


Estrela do circuito de festivais de terror e cinema fantástico em 2019, incluindo o MOTELx, "The Lodge" nunca teve a oportunidade de ter um grande desempenho nas salas de cinema, isto porque a Pandemia impediu a sua disseminação global, no entanto, acabou em 2021 por ter a sua grande oportunidade junto do grande público quando foi inserido no catalogo global da Netflix. O impacto foi quase instantâneo e esta obra indie de terror acabou mesmo por ser bem recebida pelos subscritores deste gigante do streaming.

A sua história é simples mas vai-se tornando mais bizarra e misteriosa com o seu desenrolar. Após o inesperado suicídio da sua ex-mulher, um pai impõe que os seus filhos passem uns dias numa cabana isolada com a sua noiva, uma mulher mais nova de quem as crianças não gostam e cujo passado é bastante sombrio. Após o patriarca ser chamado em trabalho, o trio fica sozinho e isolado e, por entre estranhas dinâmicas, estranhos eventos começam a multiplicar-se e fazem com que a futura madrasta recorde traumas do passado.

Com vários ingredientes de qualidade que ajudam a aumentar o suspense, "The Lodge" surpreende com uma reta final excêntrica com um twist algo desenvergonhado (pelo facto de ser algo óbvio quando é revelado) mas muito inteligente que, de certa forma, surpreende pela sua essência tresloucada que acompanha o caminho excêntrico que a dada altura é assumido. É certo que pode ser demasiado "extra" para alguns, mas não há dúvidas que há aqui muito potencial para surpreender.


Classificação - 3,5 Estrelas em 5

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