Crítica - ATM (2012)

Realizado por David Brooks
Com Brian Geraghty, Alice Eve, Josh Peck

Um filme de terror cuja trama se desenrola à volta de uma caixa de multibanco levanta alguma curiosidade, mas infelizmente é só isso que “ATM” tem a seu favor, já que esta mediana obra de David Brooks tem alguns defeitos de construção e não é propriamente um filme muito assustador ou violento. A sua história centra-se em três colegas de trabalho (Brian Geraghty, Alice Eve e Josh Peck) que, depois de saírem de uma festa, acabam encurralados, dentro de uma caixa de multibanco. Do lado de fora da cabine está um misterioso estranho que parece disposto a transformar a noite deste trio num verdadeiro inferno.


O maior atributo de “ATM” acaba também por ser uma das suas maiores desvantagens. É inegável que a ideia base da sua história suscita algum interesse e curiosidade, mas limita muito o alcance e o desenvolvimento desta produção, que em vários momentos torna-se francamente estática e entediante. Este sentimento de aborrecimento e lentidão é reforçado pela ausência de cenas ricas em elementos de terror, violência ou mistério, mas também pelo seu péssimo e pouco ativo vilão, cujo grande objetivo nunca nos é objetivamente explicado. O nível técnico de “ATM” também é mediano, notando-se claramente que esta foi a longa-metragem de estreia de David Brooks, que não conseguiu transformar a boa ideia base do enredo num filme minimamente cativante. Os três protagonistas desta obra - Josh Peck, Brian Geraghty e Alice Eve - também não têm um desempenho muito satisfatório, no entanto, não estão entre os principais responsáveis pelo fraco nível deste filme de terror, que nem sequer teve direito a uma distribuição comercial nas salas de cinema norte-americanas. 

  Classificação – 1,5 Estrelas em 5

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2 Comentários

  1. Hum estava minimamente curiosa em relação ao ATM, mas também não és o único com uma crítica desfavorável. Sinceramente secalhar é melhor não criar qualquer tipo de expectativas!

    Sarah
    http://depoisdocinema.blogspot.pt

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  2. Eu fui a A.E deste filme (ganhei o convite pelo Portal cinema) e concordo em absoluto com a critica do João Pinto o filme até tinha uma ideia de certa forma diferente mas não foi explorada devidamente e não se pense que por o filme se desenrolar num sitio pequeno e fechado que não havia grande maneira de criar suspense pois ainda me lembro de ver o filme Cabine Telefónica (2002) e este também se desenrola num sitio pequeno e fechado e o suspense em certos momentos e de se cortar a faca passo a expressão... ainda assim o cinema é isto se não houvessem filmes menos bons não apreciaríamos devidamente os grandes filmes quando eles aparecem.

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