Crítica - Diane (2018)

Realizado por Kent Jones
Com Mary Kay Place, Jake Lacy, Estelle Parsons

Promessa da ICF Films para a Época de Prémios de 2019, “Diane” é o clássico filme indie norte-americano, onde atores conhecidos mas habitualmente secundários recebem um merecido destaque principal na hora de levarem às costas um enredo parco em objetividade mas carregado de sentimento. 
Em “Diane” acompanhamos a história de Diane, uma viúva na casa dos setenta anos, cuja vida é ditada pelo o que os outros precisam. Ela passa os seus dias a distribuir comida por sem abrigos, visitando amigos no fim das suas vidas e tentando desesperadamente relacionar-se com seu filho viciado em drogas.  Mas à medida que vai perdendo essas peças da sua existência, Diane vê-se obrigada a olhar para si própria e confrontar a sua própria identidade. 
Esta protagonista é interpretada com vasta sagacidade por Mary Kay Place, uma cara conhecida de Hollywood, no entanto, estamos mais habituados a vê-la em papeis secundários ou em pano de fundo do que num papel de destaque. O que é certo é que Mary Kay Place safa-se bem e consegue convencer com uma grande performance num filme que embora tenha um enredo com potencial (dentro das possibilidades), acaba por revela-se um drama existencial e familiar inócuo.  As boas ideias estão lá, mas a concretização falhou e nem o talento de Mary Kay Place conseguiu evitar que um filme prometedor não conseguisse ultrapassar a barreira do satisfatório.

Classificação - 3 Estrelas em 5 

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