Crítica - Supernova (2020)

Crítica - Supernova (2020)


Realizado por Harry Macqueen

Com Colin Firth, Stanley Tucci


No drama "Supernova", Colin Firth e Stanley Tucci interpretam um casal, Sam (Colin Firth) e Tusker (Stanley Tucci), que estão juntos há mais de 20 anos. A tragédia bateu-lhes à porta, quando Tusker foi diagnosticado com uma forma de demência precoce. Após dois anos de luta, Tusker parece ter desistido de combater a inevitável evolução da doença e, juntamente com Sam, decide fazer uma última grande viagem por Inglaterra para fazer uma última visita a amigos, família e sítios que marcaram o seu passado em conjunto. 
Tal como se depreende por este resumo, "Supernova" é uma história sobre a mortalidade e o confronto da mesma. Por intermédio da história deste casal vamos compreendendo a sua história de amor e amizade, mas sobretudo a forma como um casal lida com o inevitável fim dos seus dias felizes. É certo que não é propriamente um projeto inovador na forma como lida com o tema da mortalidade, mas aborda-o de uma forma bastante emotiva e direta. Boa parte da força de "Supernova" reside nas performances aguerridas de Firth e Tucci, dois colossos da representação que não só elevam o argumento com as suas interpretações, como conseguem incutir-lhe uma dose extra de emoção e dramatismo.Sem estes dois astros, talvez "Supernova" se tornasse num melodrama banal, mas com ambos a bordo e ao mais alto nível não há dúvida de que esta obra de Harry Macqueen torna-se em algo especial.


Classificação - 3 Estrelas em 5

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