Crítica - How I Became a Superhero (2021)


Realizado por Douglas Attal

Com Pio Marmaï,Vimala Pons,Benoît Poelvoorde


Também a França aderiu à moda de filmes de super-heróis, juntando-se assim a Espanha, Rússia ou Alemanha que, recentemente, também lançaram produções originais que se enquadram neste género, tendo todas elas sido exibidas na Netflix. Esta aposta transporta-nos para um mundo em que humanos e super-heróis coexistem e tem como protagonista um polícia solitário e a sua brilhante parceira que se unem para desmontar uma conspiração de tráfico de super-poderes.

Tal como as outras produções europeias, "How I Became a Superhero" é um passo na direção certa no que toca à resposta da Europa às super produções de Hollywood. É claro que não existe aqui aquele requinte técnico e comercial presente nos filmes de Hollywood, requinte este que advém dos seus orçamentos milionários incomportáveis com a realidade europeia. Mas ainda assim, tal como o espanhol "Origens Secretas" ou o russo "Major Grom",  "How I Became a Superhero" consegue oferecer aos fãs do género (e não só) uma aventura com potencial para entreter. Não espere, contudo, grandes e poderosas sequências de ação, já que neste capítulo é um filme algo tímido. Mas acaba por compensar a ausência de ação com uma narrativa curiosa que, tal como o recente "Power", une o mundo os super heróis à indústria da guerra e das drogas.


Classificação - 3 Estrelas em 5

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