Crítica - Host (2020)

Crítica - Host (2020)

Realizado por Rob Savage

Com Haley Bishop, Carolina Ward


Já tínhamos apresentado "Host", a nova coqueluche do terror found footage/ web footage ou video meeting footage. Embora se insira num subgénero do found footage, tecnicamente "Host" é uma obra de video meeting footage como o aclamado thriller "Searching" ou o menos curioso "Unfriended" ou da sua ainda pior Sequela. A nível de qualidade pode-se dizer que "Host" situa-se entre os dois, já que faz bem melhor uso do cenário e do ambiente web que "Unfriended" e, ao contrário deste, sabe também utilizar uma forte trama sobrenatural a seu favor. 

E claro que estamos também perante um filme atual, já que para além de usar o sistema de video meetings como meio para desencadear a trama, esta também se passa no meio da atual pandemia. "Host" explora portanto a história de seis amigos que resolvem distrair-se dos aborrecimentos do confinamento e decidem fazem uma sessão espírita por vídeo-chamada, mas logo descobrem que foram longe demais neste jogo e o que era uma brincadeira de confinamento, agora, é um assunto sério e mortal. 

A fazer lembrar "Paranormal Activity", "Host" joga com os elementos do sobrenatural, suspense e medo do que não se vê ou sabe de forma muito astuta e, no final, brinca-nos com produto de terror que sem ser sublime consegue entreter os fãs do género, mesmo que para isso tenha que recorrer a um ou outro cliché. O que ressalva é que "Host" tem um conteúdo coeso no que ao terror diz respeito, conseguindo criar um bom ambiente de suspense sem forçar o ridículo nem cair em exageros, como aconteceu por exemplo com "Unfriended" que aposta (quase) na mesma teoria narrativa que esta obra de Rob Savage.


Classificação - 3,5 Estrelas em 5

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