Crítica - Mission Impossible - Rogue Nation (2015)

Realizado por Christopher McQuarrie
Com Jeremy Renner, Alec Baldwin, Simon Pegg

Fiel ao passado do popular franchise, "Mission: Impossible - Rogue Nation" mantém bem presentes na sua trama os temas relacionados com a espionagem, a corrupção e a conspiração internacional. Tal como manda a tradição, estes tópicos inserem-se numa trama desenxabida que, sem qualquer surpresa, brinda-nos com um conteúdo sem um óbvio sentido intelectual. À semelhança dos seus quatro antecessores, "Mission: Impossible - Rogue Nation" é, portanto, mais um filme de ação sem muito intelecto. Mas ao contrário dos seus populares antepassados não consegue compensar a ausência de uma trama relevante e desafiante com boas sequências de ação. Pode-se mesmo até dizer que neste capítulo fica muito aquém das já medianas expectativas. Uma falha surpreendente atendendo ao passado do franchise que, embora nunca tenha brilhado nesta questão, conseguiu sempre cumprir com um mínimo razoável. 
 Ao juntar na mesma equação uma trama banal com elementos de ação mornos, "Mission: Impossible - Rogue Nation" nunca descola e, por isso, não escapa ao banalismo. De pouco serve mais uma interpretação corpulenta de Tom Cruise no papel de Ethan Hunt, que nesta quinta entrega acaba por ter tarefas físicas e emotivas bem mais fáceis que em aventuras anteriores. Há que admirar ainda assim Cruise por continuar fiel a um projeto, onde demonstra sempre uma habilidade natural para o papel. Aliás tem sido nos filmes "Mission: Impossible" que Cruise mais se tem destacado nos últimos tempos, algo que atendendo à qualidade latente destes filmes diz muito sobre o estado da sua carreira.

Classificação - 2 Estrelas em 5

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