Crítica - Wind River (2017)

Realizado por Taylor Sheridan
Com Elizabeth Olsen, Jeremy Renner, Gil Birmingham


Inserido na trilogia The Modern-Day American Frontier de Taylor Sheridan, onde se insere "Sicario" ou "Hell or High Water", "Wind River" é um thriller criminal decente onde seguimos a agente do FBI Jane Banner (Elizabeth Olsen) que se junta a um experiente caçador (Jeremy Renner) para investigar um homicídio que ocorreu numa reserva de Nativos Americanos.
Tal como "Sicario", Sheridan montou em "Wind River" um thriller com intensidade e realismo. É certo que esta obra não é tão sombria que o seu grande sucesso de 2015, mas a história criminal que explora parte de uma base sólida e, embora termine de forma algo apressada e disparatada, todo o "build-up" até à conclusão é muito positivo, conseguindo prender o espectador à investigação promovida pelas personagens de Renner e Olsen.
O grande objetivo deste projeto passava por direcionar atenção mediática para os milhares de casos de mulheres indígenas que, nas últimas décadas, desapareceram sem deixar rasto ou foram vítimas de crimes que nunca foram solucionados. Este objetivo foi cumprido, até porque estamos perante um filme de razoável qualidade que não será esquecido tão cedo e que aproveita um caso que poderia muito bem ter acontecido na realidade para direcionar a atenção do público para três dos motivos mais comuns para os crimes mais macabros: racismo, sexismo e alcoolismo. 

Classificação - 3 Estrelas em 5


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